segunda-feira, junho 29, 2009
Boa noite com Madonna
To lift you to your higher ground
Make you feel like a queen on a throne
Make him love you till you can't come down
[You'll never come down]
Don’t go for second best, baby
Put your love to the test (you know you’ve got to)
Make him express how he feels
And maybe then you’ll know your love is real
Long stem roses are the way to your heart
But he needs to start with your head
Satin sheets are very romantic
What happens when you're not in bed?
You deserve the best in life
So if the time isn't right then move on
Second best is never enough
You'll do much better baby on your own…"
(Express Yourself)
Increasing my spread
A saga acabou! E acabou em grande estilo, um finalão de filme...
Não, não precisei tirar um p*** do bolso, mas, como devo emoções e agradecimentos a tanta gente que me ajudou a superar essa...
Ah, não posso mais dizer que tenho 17 anos...quem me ver ao volante não vai acreditar...e eu bem que adorava dizer isso no curso de idiomas...adorava a sonoridade do "diecisiete"...
Insônia e alívio
Me incomodam as páginas em branco entre tantas escritas de meus livros de dias, quando sei que foi nas pausas que vivi e nem pensei.
As minhas possibilidades me exigem mais que as coisas a que me dediquei...
Tem tanta coisa que me deixa acordada, e ao mesmo tempo é tão difícil acordar...
Ao fim de todas as noites continuo achando que a vida é toda poesia. Ao fim de todos os dias só quero algo que me carregue para além do que podia fazer.
Ao fim de cada página do livro da minha vida só penso quanta bobagem sou capaz de deixar acontecer.
Libertador!
domingo, junho 14, 2009
Coisas que aprendi sobre dirigir – dicas para iniciantes
E falando em vírus, dirigir também é pior quando “se passa da idade”. Saca as viroses da infância? Que é pior quando contaminam adultos, porque as células de criança ainda não têm tudo o que o vírus precisa para fazer a festa nos tecidos do hospedeiro? Assim também, para o adulto é mais difícil... Ele já tem outros interesses e fica difícil se concentrar na aula teórica repleta de pessoas naquele estágio singular do fim da adolescência (cada vez mais tardio agora), ou invariavelmente com pessoas mais velhas passando por curso de reciclagem, e mais raramente um ou outro como você, que por um motivo idiota qualquer demorou isso tudo para dar esse passo.
Bem, mas agora tem um fator novo aí, que é o preço a que se elevou isso tudo. Daqui a pouco só adultos formados e bem empregados terão a grana necessária para este investimento. Mas mesmo assim, a cada 50 minutos de aula teórica vai passar pela sua cabeça a questão “por que estou me submetendo a isso?”, anyway!
Carros de auto-escola sofrem, é verdade. Gente aprendendo de manhã, à tarde e à noite, 20 horas-aula para cada indivíduo. Tenha em mente que a partir do momento em que começar as suas, automaticamente todos os danos que o carro sofrer serão creditados por seus amigos à VOCÊ! Nem perca tempo tentando explicar que aquele raspão do lado foi da garota da manhã, que o retrovisor quebrado foi do rapaz da noite... Primeiro, porque ninguém vai acreditar totalmente; segundo, porque o mundo é justo e eles também vão levar a culpa por todos os danos acumulados no carro. É assim que funciona.
“Por mais fofo que seja seu namorado, JAMAIS aceite ter aulas de direção com alguém com quem você pretende manter laços de amizade depois.” (Camilla Morton, em Como andar de salto alto)
Aqui vale a mesma regra aplicada a laboratórios biocontidos e a reality shows em geral: imagina você ficar trancada olhando para a cara da pessoa, principalmente em situações altamente estressantes?
Acessórios indispensáveis para as aulas: sapato baixo “que se prenda ao calcanhar”, faixa para tirar o cabelo da cara (e ocultar as raízes aparentes da tintura, irresistíveis caças diante do espelho na posição perfeita – de baixo para cima – que tem o pára-sol), lenços de papel (você vai suar) e aromaterapia para relaxar. Se você tiver em torno de 1,55 m e estiver aprendendo a dirigir num Palio, Uno ou Celta, inclua uma almofada, e duas, se tiver aprendendo a dirigir num Gol. E óculos de sol, se estiver saindo durante o dia. Evite usar o pára-sol, pois este espelho a mais pode confundir ou distrair.
A buzina: o princípio é nunca ter de usá-la. Ela serve para atrair atenção para você, tudo o que você menos quererá numa hora dessas! Mas extremamente útil quando o idiota da frente estiver dando ré, dando ré, dando ré...
Sinais vermelhos: de fato há gente que posiciona a mão na buzina antes mesmo de engatar a primeira, sobretudo se for um carioca atrás de você. Não é motivo para se afobar nem deixar de fazer as coisas certas: engate a primeira – nunca deixe o carro “solto” num sinal vermelho, ou será séria candidata a integrante de um engavetamento; solte a embreagem sem pressa, pois se o carro morrer numa hora dessas é muito mais complicado que falhar na arrancada. Não perca a noção de que você só aprendeu a ligar o carro há algumas aulas atrás!
As marchas: domine a primeira e a segunda, arrisque a terceira quando se sentir segura, e a quarta nas últimas aulas. A quinta, em princípio, somente será usada quando houver risco de perder o vôo, pagar o seguro-atraso cobrado pela igreja se você for a noiva, ou ter o bebê no carro. Quando você estiver muito, muito segura, poderá repensar esta questão.
A seta: por mais que tenha sido difícil e traumático para você se libertar das imposições de um pai ou ex-namorado ciumento, resigne-se em sinalizar com muita antecedência a direção que vai tomar.
Vagas: caia na real, elas nunca serão tão grandes quantos as da sua aula de baliza! Quando avistar uma, passe bem do lado dela, até emparelhar o pára-choque com o do carro da frente; isso servirá para checar a noção de espaço, avaliar se seu carro cabe mesmo dentro da vaga, e preparar para entrar de ré, obedecendo ao princípio básico “onde cabe minha traseira, certamente caberá o resto”.
Táxis e ônibus: eles são os donos da rua, sim. Há gente que acha muito fashion cachorrinhos que balançam o pescoço, sapatinhos de bebê batendo nos pára-brisas e calças levantadas até os joelhos, e desenvolvem teorias conspiratórias. Conforme-se: não é você que vai mudar isso. Táxis e ônibus fazem parte do folclore das vias rodoviárias, que você só agora começa a integrar.
Não acredite que “dirigir não é para você”, pois isso na verdade não existe. É como dizer que cozinhar ou passar roupas não é para você: claro que pode ser agradável ou até mais fácil para uns e não para outros, mas todo mundo deveria saber em algum nível. Mas, ainda sob esta comparativa, não esqueça que, em como tudo na vida, existem os profissionais, e sempre que for necessário executar a tarefa com maior precisão, rapidez ou eficácia, nunca deixe de recorrer a eles, pois acaba valendo a pena!
Auto-escola, a saga.
Mas do mesmo jeito em que o mundo atura seus loucos, aturar também os métodos terapêuticos a que são submetidos é um mal menor – na maioria das vezes.
Ter dado a este assunto importância demais tem me ajudado, e pode ter feito a diferença desta vez. Então, aos que estão acompanhando a saga, muitíssimo obrigada pelo incentivo!
Finalmente terminei as aulas! Mas soube que tem “esquema” até para marcar a prova! Sim, falam de “esquema” para passar na prova. Não quis nem ouvir falar deste assunto. Agora, se você quiser que marquem “rápido”, tem que pagar, também. Também não quero nem ouvir falar deste assunto. Viver é esperar, nunca foi diferente. E tenho tempo para assimilar, pensar, refletir...Curto isso.
Vamos ver quanto tempo leva. Já tem bem uns quatro ou cinco dias que entreguei os documentos para marcação de prova.
Pare de arrumar desculpas
Há tempos vi essa propaganda numa revista e fiquei com ela na minha cabeça.
Hoje assisti o vídeo
#0da.
sábado, junho 13, 2009
segunda-feira, junho 08, 2009
Eu e as auto-escolas
Tenho assim, como dizer? – um “lance” todo especial com auto-escolas.
Bastaria dizer que estou no meu quarto processo, sem nunca ter ficado reprovada numa só prova. Mas não é “só”... Ah, se eu acreditasse em predestinação, poderia dizer que esse negócio não é para mim mesmo, que há toda uma conspiração... Não tive mesmo nenhuma sorte, aquelas coisas que de tão estranhas a gente acha que é “um sinal”...
Assim que me formei, a primeira atitude foi lá e passar um monte de pré-datados para fazer a auto-escola. Como esperava aquele momento! Era quase poético aprender a dirigir! Quase metáfora da minha independência!
Tinha 23 anos e naquela época precisavam-se 30 horas de aulas teóricas para continuar o processo. Demorei um ano naquilo! A primeira aula foi sobre regras de circulação e as pessoas não entendiam a diferença entre vir pela direita e passar pela rotatória, e aquilo me deixava louca!
Nossa, tirar carteira no RJ era difícil! A carga horária era exigida à risca; meu teste psicotécnico demorou umas cinco horas, e nunca conseguia marcar aulas práticas, tinha de agendar com muita antecedência! A auto-escola faliu antes que eu conseguisse marcar a primeira!
Aí eu tive de ir pra Manaus. Abri o processo lá, mas viajava muito e não consegui nem saber onde ficavam as auto-escolas. E além disso, eu tinha dois taxistas a quem pagava por mês, e isso sairia mais barato que manter um carro lá – nenhum estímulo para dirigir...
Já em Belém, abri um processo assim que cheguei. Venceu sem eu ter conseguido fazer uma única prova. Como resolução de ano novo, nos primeiros dias de 2009 me comprometi a enfim tirar esse troço! Afinal, tenho de pegar dois ônibus para chegar ao trabalho...
Foi triste receber a notícia de que se tivesse me matriculado até 31/12/2008 teria pago 50% mais barato, me seria exigida menor carga horária, e ficaria apenas um ano com a carteira provisória! Incrível, tudo dobrou! Mas eu sou “teimosa, sincera, e insisto em ter vontade própria”... Eu me jogo!!! Na primeira semana de 2009, decidi que queria mais que resoluções de ano novo: fechei formalmente um pacote completo na auto-escola.
Há dez dias atrás, não sabia sequer ligar o carro. Entrei num carro de aulas práticas pela primeira vez na minha vida! Nunca tinha chegado a este estágio. E apesar de toda a minha determinação, já comecei as aulas um tanto frustrada. Porque tudo o que me propus a fazer até hoje eu sabia que poderia fazer bem, se quisesse. E sempre acreditei que, se fui capaz de aprender Topografia, aprenderia qualquer coisa na vida! Mas engraçado que não tinha essa confiança toda em relação a dirigir. Sei lá por quê sempre tive na cabeça que nunca ia conseguir fazer isso bem, e já comecei a aprender frustrada, por antecipação.
Na primeira aula, o sujeito já me joga na Almirante Barroso, que é como se fosse a “Av.Brasil” de Belém, a entrada e a saída da cidade (guardada as devidas proporções, de ambos os lados)!!! Eu suei, me apavorei, e cheguei ao laboratório tão fria e tão branca que minhas colegas pensaram que eu estava passando mal... Vai ver, era isso mesmo...
Os dias foram passando, e, contrariando até mesmo minhas próprias expectativas, comecei a curtir! Tenho uma grande vantagem que me ajuda a progredir: não tenho medo de nada nessa vida! Ainda assim, num segundo momento, apesar de conseguir evoluir, passei a pensar que, mesmo que chegasse a fazer isso bem, jamais ia fazer com gosto. Coisa doida, ter de fazer um monte de coisa ao mesmo tempo, e prestando atenção em todas elas, e eu bem que estava acostumada a usar tantos espelhos com outros fins! Como é que homem consegue dirigir, que fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo é característica tão feminina?! Tá...tudo bem...olhar para o velocímetro ainda é uma dificuldade minha... Com tanta coisa pra pensar, velocidade seria a última, se de fato fosse.
O paliozinho ficava cada vez maior com o passar dos dias, talvez porque estivesse me acostumando, passando a “vesti-lo”. E tudo correu muito bem, e eu já ia fazer minhas duas últimas aulas para enfim marcar a prova, e aí...
BATERAM O CARRO!!! Recebi a notícia quando já saía para a aula... Não podia ser! Tudo estava dando certo, não era mesmo possível...
É todo “um lance”, mas quando sou dura, sou intransigente atômica: não vou me dar outra chance!
"CHAOS IS A FRIEND OF MINE..."