Por que não me acostumo a falar daquele jeito que a Letticie fala?
Aqui, um dicionário paulistês-carioquês...resumido...
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Farol é aquela estrutura par na frente dos carros. Aquelas luzes vermelhas, amarelas e azuis nos cruzamentos se chamam
sinais de trânsito.
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Carta é quando você escreve para alguém. Aquele documento que você precisa para dirigir um carro chama-se
carteira de motorista.
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Guia é quem orienta um grupo de turistas. Na borda das calçadas existe é o
meio-fio.
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Dormitórios...hum...aqui chamamos
quartos. Até porque não costuma servir só pra dormir.
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Bolacha você dá na cara de alguém que mereça. Para comer,
biscoitos – doces ou salgados.
(Essa é indiscutível, nunca vi uma embalagem contendo “bolachas”).
- Três
“real” é compreensível, agora eu faço justiça: três
“barão” é que não é!
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Balada eu nunca soube o que era – minha amiga são-paulina
(que assim me contaminou) Karina que o diga...Carioca sai é
“pra night”.
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Xavecar eu ainda não entendi...Parece que é quando você
chega em alguém...
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“Estar acostumado a” alguma coisa, como se diz aí? Aqui no Rio é
“ser chegado a”...
- “
Vamos combinar”, vocês usam por aí? Aqui é o equivalente mauriçola de “
Vô ti dizê”. Ex.:
“Vô ti dizê que eu até que sou chegada na night paulistana...sô mermo, cara!”
- Cumprimento básico:
“Qualé, cara?” Resposta:
“Fala aí, mermão!”
- Ao concluir tarefa complicada:
“Ah, muleque!”
- Atualização do “Demorô!”:
“Já é!”
- Atualização do “Pergunta se macaco quer banana?”:
“Sempre rola” ou
“Toda hora”.
Fala sério, né?