terça-feira, abril 29, 2003

Voltei ao meu normal, mas agora não tenho certeza se é o melhor. Insone. Vou escrever um elogio à insônia, este estado tão incompreendido.
Sabe qual é o maior problema? Dou importância demais ao que sinto. E aí fico querendo brigar com o que sinto. Divido o que sinto em coisas "erradas" e "certas". Nossa! Será que existe mais alguém assim?

Sexta eu fui ver "Carandiru", estrear minha carteirinha de estudante novinha em folha (que custou 7 reais, estudar de graça é o cacete!) e o primeiro dinheirinho da minha bolsa. Tem uma hora em que um dos personagens pergunta como se sabe se está ficando louco. Nesta hora eu parei de ver o filme, viajei por uns segundos até aterrisar novamente na minha poltrona, trazida de volta a Terra pelos gritos das pessoas mal-educadas que agora tomaram conta de todos os cinemas. É mesmo: como se sabe se está ficando louco?
O fato é que, fico louca, fico feliz... Quem é louco é quase livre.

Sem comentários: