quarta-feira, março 31, 2004

Por que não me acostumo a falar daquele jeito que a Letticie fala?
Aqui, um dicionário paulistês-carioquês...resumido...

- Farol é aquela estrutura par na frente dos carros. Aquelas luzes vermelhas, amarelas e azuis nos cruzamentos se chamam sinais de trânsito.
- Carta é quando você escreve para alguém. Aquele documento que você precisa para dirigir um carro chama-se carteira de motorista.
- Guia é quem orienta um grupo de turistas. Na borda das calçadas existe é o meio-fio.
- Dormitórios...hum...aqui chamamos quartos. Até porque não costuma servir só pra dormir.
- Bolacha você dá na cara de alguém que mereça. Para comer, biscoitos – doces ou salgados. (Essa é indiscutível, nunca vi uma embalagem contendo “bolachas”).
- Três “real” é compreensível, agora eu faço justiça: três “barão” é que não é!
- Balada eu nunca soube o que era – minha amiga são-paulina (que assim me contaminou) Karina que o diga...Carioca sai é “pra night”.
- Xavecar eu ainda não entendi...Parece que é quando você chega em alguém...
- “Estar acostumado a” alguma coisa, como se diz aí? Aqui no Rio é “ser chegado a”...
- “Vamos combinar”, vocês usam por aí? Aqui é o equivalente mauriçola de “Vô ti dizê”. Ex.: “Vô ti dizê que eu até que sou chegada na night paulistana...sô mermo, cara!”
- Cumprimento básico: “Qualé, cara?” Resposta: “Fala aí, mermão!”
- Ao concluir tarefa complicada: “Ah, muleque!”
- Atualização do “Demorô!”: “Já é!”
- Atualização do “Pergunta se macaco quer banana?”: “Sempre rola” ou “Toda hora”.

Fala sério, né?




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