quinta-feira, setembro 17, 2009

De vez em quando, acontece,
de querer conhecer tudo, destrinchar tudo, o que lido e o que sinto
contemplar misticamente meu objeto de trabalho e ultramicroscopicamente a vida,
colocar-lhe nas ferramentas, sequenciá-la, e então jogar fora,
porque de nada me valeria essa informação.
Embasbacar com o trabalho, também não dá,
vem a vida de outro lado e me atropela como caminhão.
É naquela hora infinita, o vácuo que angustia, o barulho que quer solidão
Escrever direto, sem borrão
Alivia

Ter os dedos, o coração e a alma cansados
E tudo lentamente volta a parear.

É o vazio, o espaço,
a falta do abraço, da palavra ou do nucleotídeo
o ponto de partida
coisa muito doida para quem quer estar
nunca a terminar.

Meu universo ultramicroscópico por um beijo ultrassensorial
Hoje lhe tomei: você me lê.
Um beijo!

Boa noite com Kid Abelha

"Dizer não é dizer sim
Dar um não ao que é ruim
É mostrar o meu limite
Pra não ter complicação
E completar a ligação
Basta sinceridade
Basta disposição
Dizer não é dizer sim
Saber o que é bom pra mim
Não é só dar um palpite
Não é preciso ficar inseguro
Não é possível concordar em tudo
Somos amigos e isso é um bom motivo
Pra gente ficar junto"

Das coisas de valor

Do que tenho medo? Sei lá...
Diria perder a capacidade de se encantar,
embora ter os sentidos anestesiados, vez por outra,
me faz descansar...

sábado, setembro 12, 2009

No encalço do Belenâmbulo

Citando o link para as citações de postagens no blog do Belenâmbulo - que adoro, divulgo e sou fã, aí vai a reação imunológica da Virótica...

Adoro incorporar novos hábitos alimentares - na medida que o passado de inspetora de POA e as frescuras e ataques adolescentiformes do paladar me permitem.

Curto tapioca, tucupi, pimenta de cheiro, jaraqui fritinho e até o coentro exagerado dos sabores amazônicos. Mas certas coisas "não rolam" - e a primeira em que logo penso é a maniçoba. Não, não adianta insistir: acho no mínimo salgado demais!!! 

Frutas regionais, também já desisti delas. Nem gosto de frutas at all, então, pra quê me submeter a isso?

Mas tudo que faz lambança me faz sentir como criança, e taí o açaí:
 
Que não-paraense/não-amazonense resiste a uma foto dessas?

A propósito, este açaí era de Codajás/AM, pelo visto, mais tinto, não?
E claro, sem açúcar ainda não vai; com piracuí, então...nem pensar!

Beijos tintos!