segunda-feira, outubro 17, 2005

Ahá! Você veio aqui atrás de uma linda história de amor?
"Léo & Paula, que novidade é essa? Vão casar?" Pois é. Como é que é isso, namorar tanto tempo e planejar tudo assim, de uma hora para a outra. Pois é. É que a gente não aguenta mais ficar separado. Nem um minuto! Estamos contado as horas para ficarmos juntos, já tem bastante tempo...


Nossa história foi marcada pelas distâncias e em parte foi por isso que ela aconteceu.
A responsável pelo encontro foi nossa madrinha Graziela. Ela dizia para um e para outro que nós tínhamos de nos conhecer!
Eu estava quase me formando no CTUR e ele era calouro do Colégio Naval. Ela levou fotos de um para o outro.
Minha turma fez uma festa junina para arrecadar dinheiro para a formatura e lá nós fomos apresentados! Ele diz que eu não dei bola para ele... mas eu estava trabalhando na barraca da turma! Falamos por telefone mais uma vez, trocamos recadinhos... mas o novo encontro só aconteceu na formatura do CTUR, 28/12/1995. Neste dia, o incentivo foi forte: Tia Solange ressaltando as qualidades dele para minha mãe, e a gente pode conversar e dançar... Não ficamos juntos nesse dia, mas soubemos que iríamos ficar... Ele ligou do acampamento para desejar "Feliz Ano Novo" e pensa que eu esqueci...
Marcamos um encontro no aniversário de nosso amigo Bodão, em 1996. A gente ficou junto nesse dia! Daí, a gente nunca mais se separou, porque quando ele achou que a gente ia se separar - porque eu morava longe, porque ele ia para Angra, porque a gente sentia saudade - ele disse que ia para minha casa... Foi duro, né? Caiu toda a chuva do mundo neste dia, o carro enguiçou... Hunf! Não sei se começo ou prenúncio das dificuldades... Foram tantos anos em Angra, as idas e vindas no Japeri-Campo Grande (valeu Celso!), que nem existe mais... e que tinha um horário *&%$@#!
Veio Villegagnon, VIGM, Fragata União e Manaus!!!!
Lembra que na época do Colégio a gente só se falava uma vez durante toda a semana letiva? Quarta-feira, dia em que todas as namoradas ligavam para os alunos? Quantas cartas??? E em Villegagnon? Que todas nós ligávamos para o telefone do Domingos (sempre simpático e compreensivo, ele e a Cristiane...)? E as muitas cartas durante a viagem? Esperar duas horas, sem esperança, no aeroporto de Toulon? Seguir sozinha de Toulon para Civitavecchia? E os tempos de União? Santos, Vitória...
E agora? Essa passagem cara, esses horários loucos... todo o cansaço de viajar 10 horas e dois fusos...
Ficamos noivos no dia 24 de julho de 2004; eu, recém-chegada de Brasília e prestes a ir para Manaus, para poder levar uma lembrança um do outro no dedo e para começar a planejar o que a gente ia fazer dessa vez...porque essa seria difícil... e foi, esta distância de agora foi a pior de todas!
Me vêm lágrimas nos olhos de lembrar do Padre Maciel, aquele dia na missa, nos dando a benção e pedindo orações para que eu tivesse forças para ficar em Manaus...
Agora, já passou um ano e dois meses...
Nem sei que gosto tem isso tudo. Tô louca para chegar!!! Queria que a vida tivesse uma tecla "fast forward"!!!!
Só quero abraçar! Para sempre!


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