JÁ SOU UMA VETERINÁRIA! A prova do CFMV assustou, mas como tudo...já passou! Não vejo a hora de pegar meu número!
Mas a pessoa para quem eu queria contar primeiro não pode falar comigo...Eu não sei quando eu comecei a entender, mas digo que depois de tanta coisa eu consigo dizer isso como apenas uma constatação. Eu lamento que ele não esteja aqui, mas isso não me machuca mais. Eu sei que o machuca...não ficaria confortável na posição que ele está...mas queria um jeito dele saber que eu aprendi a ver magia nessa minha espera. Que eu só fico frágil quando ele está perto, porque quando ele está longe eu entendo que tenho que amar por mim e por ele, que eu tenho de defender nós dois. Talvez in his shoes eu não possa estar, mas suponho que também sinta a mesma necessidade de ser não só a outra parte de mim como todo o meu espírito, e é por isso que não entenda que eu padeça de saudades imediatamente a seu retorno, e com isso possa acabar me machucando. Por que, meu anjo? Acaso tuas saudades evaporam-se ao falar comigo? Ou ao me imaginar do mesmo jeito de sempre?
O pior é que não tenho nenhuma forma de falar-lhe, de escrever-lhe, de nada! Nem mesmo via net... E o que a gente sente, que não dá - e não faz sentido - guardar? Será que faz sentido sufocar até sua volta, para depois dizer, mostrar, beijar? Chorar, eu bem já sei que não faz mesmo nenhum sentido. Mas às vezes é inevitável, e como recusar-me, se alivia tanto meu peito?
Eu aprendi a viver sem você. Mas eu não sei viver sem te esperar! Volta logo!