sábado, maio 31, 2003

Grande Cazuza: “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida...Nós na batida, no embalo da rede, matando a sede na saliva...” Durante muito tempo acreditei que sim, que eu queria a sorte de amor tranqüilo. Agora já não sei mais...E aquela paixão quente, onde ela está? Eu queria ela pra me dar força, me jogar pra frente e me esquentar a alma. Será que quando ela some é porque ela foi embora, se ele pára às vezes para descansar ou se quando tudo fica assim meio cinza é ela se manifestando em seu mais alto grau??? Como será que se vive um amor a dois sozinho? (Nossa, que coisa mais platônica – e “para curar um amor platônico, só mesmo uma trepada homérica”, não é o que dizem?). ”Meu mundo que você não vê, meu sonho que você não crê...” Grande Cazuza.

Sem comentários: